Quebra de protocolo cerimonial

O protocolo estabelecido pelo cerimonial

é uma diretriz para ser seguida, diz Elifaz, lembrando ainda
que ele corresponde ao anseio do anfitrião. Entretanto, ele diz que, em algumas ocasiões, pode
haver quebra protocolo. “Por exemplo, um prefeito de certa cidade vai receber o governador e está
presente no evento o primeiro prefeito da cidade, que já está com 90 ano, aí o governador pode
sugerir ao cerimonial ou ao prefeito para que este senhor ocupe o lugar de destaque, pela idade e pelo
cargo que ele ocupou. Então,

A quebra de protocolo depende do anfitrião”.

Outra situação narrada por Elifaz é quando um
prefeito nomeia a mãe, ou tia, ou irmã como primeira-dama. “Não é um cargo oficial, é um título,
mas tem precedência e deve-se sentar do lado direito do prefeito.

O marido desta primeira-dama, vamos supor, é o pai do prefeito, então ocorre mais uma quebra de protocolo, ele sobe e assume o
lugar de destaque, na primeira fila ao lado da primeira-dama, tirando o assento de alguma
autoridade”, relata, acrescentando que, o mestre de cerimônia precisa estar preparado para que, se
houver quebra de protocolo, ele saiba agir naturalmente diante da nova composição. Outra função do cerimonial é a organização de todo o ambiente da solenidade. Elifaz salienta que a imagem do órgão também depende disso, e que ele já viu órgãos públicos,
bem como empresas privadas, perderem a credibilidade por não ter organização nos eventos que realizam.

Um ponto destacado destacado cerimonial

pelo mestre de cerimônias que é preciso ter jogo de cintura para lidar com as
pessoas, porque, segundo sua experiência, sempre tem autoridades que querem burlar o protocolo. “O
cerimonia lista tem que ter a delicadeza de explicar, por exemplo, que aquele não é o lugar que tal
autoridade vai sentar. Tem que ser muito educado